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terça-feira, 2 de junho de 2020

ESPORTE ADAPTADO



O conteúdo a seguir irá abordar sobre o esporte adaptado, em especial os esportes paralímpicos, que na realidade atual estão em um nível de popularidade bem grande e que não deixa nada a desejar se formos analisar as disputas, comparando com os chamados esportes convencionais, haja vista o interesse crescente por parte dos telespectadores mundialmente. Vamos repassar um resumo de muitas modalidades paralímpicas, algumas regras, a origem das atividades para os deficientes e alguns exemplos de atividades adaptadas praticadas na neve. É gratificante observar que os esportes adaptados ganharam tamanha dimensão, o que trouxe mais oportunidades para as pessoas que realizam essas atividades. Superação de limites em dobro, pois apesar das regras adaptadas, as dificuldades continuam bem maiores em relação aos convencionais. Ganhem mais conhecimento a seguir.
CLICANDO AQUI VOCÊ VAI ENCONTRAR ALGUMAS QUESTÕES RELACIONADAS A ESSE CONTEÚDO QUE VOCÊ IRÁ VER.


ESPORTE ADAPTADO


QUAL A ORIGEM DOS ESPORTES ADAPTADOS?

·Surgiu  no começo do século XX, com atividades esportivas para deficientes auditivos.
·Em 1920, teve início as atividades para deficientes visuais, atletismo e natação.
·Em 1944, teve início oficialmente a prática esportiva para deficientes físicos, teve início na Inglaterra (com a fundação do Centro de Reabilitação para Lesionados Medulares do Hospital de Stoke Madeville, próximo a cidade de Aylesbury), quando o médico alemão LUDWIG GUTTMANN, iniciou a prática de atividades esportivas, como forma de reabilitação para os soldados que voltavam da 2ª Guerra Mundial com sequelas de lesão na medula (que é constituída por células nervosas "neurônios" e por longas fibras nervosas chamadas axônios, que são prolongamentos dos neurônios e formam as vias espinhais, estas que são uma massa de tecido nervoso,situado dentro do canal vertebral).

·No Brasil, o desporto adaptado inicia-se por iniciativa de dois brasileiros na década de 50, ambos conheceram e praticaram esportes adaptados em seus programas de reabilitação nos EUA, retornaram ao Brasil e fundaram (1958) associações de esporte adaptado onde inicialmente era praticado o Basquete em Cadeira de Rodas. São eles: Sérgio Serafim e Robson Sampaio

CURIOSIDADE: A medula faz conexões entre o cérebro e o corpo e dela saem os nervos espinhais, que têm a função de conduzir impulsos nervosos sensitivos e motores, sendo responsáveis pela inervação do tronco, braços, pernas e parte da cabeça. Os nervos espinhais se distribuem pelos músculos, pele, vísceras e também se relacionam com a temperatura, dor, pressão e tato. Isso explica o fato de sentirmos dor, calor, frio, vontade de urinar, conseguirmos pegar um objeto, andar, enfim, termos sensações e movimentos.














·Em 1960, os jogos olímpicos especiais para atletas com deficiência foram organizados pela primeira vez em Roma (Itália).
·Em 1988, em Seul (Coréia do Sul), passam a ser disputados nas mesmas cidades que sediam os jogos olímpicos
· IPC – é a sigla em inglês do COMITÊ PARALÍMPICO INTENACIONAL

                           Quem pode participar?


As modalidades são adaptadas de acordo com as deficiências. O grau de deficiência dos atletas faz com que as categorias sejam divididas em:

*PARAPLEGIAPP
*AMPUTADOSAM
*DEFICIENTES VISUAISVI
*PARALISIA CEREBRALPC
*DEFICIÊNCIA INTELECTUALIN
*LES OUTRESLA que são deficiências não abrangentes pelas outras categorias.

Vamos ver alguns desses esportes.


ATLETISMO
Disputado por deficientes visuais com ou sem guias, por deficientes físicos amputados ou cadeirantes e por deficientes intelectuais.

BASQUETE EM CADEIRA DE RODAS
Disputado por 2 equipes com 5 jogadores cada. Segue as mesmas regras do basquete convencional, sendo que cada jogador pode empurrar (impulsionar) duas vezes a cadeira de rodas antes de quicar a bola no chão


BOCHA

Na bocha, o objetivo é lançar bolas de areia com revestimento em pelica nas cores azul ou vermelho (dependendo do time) o mais próximo possível da bola branca, chamada de jack (conhecida no Brasil como bolim). Cada equipe deve deixar suas bolas mais perto desta e afastar as dos adversários. Os participantes da modalidade são portadores de paralisia cerebral e têm limitações motoras.

CICLISMO

Disputado por deficientes físicos amputados e por deficientes visuais (no caso a bicicleta utilizada tem 2 lugares, sendo que 1 dos atletas enxerga).

ESGRIMA EM CADEIRA DE RODAS

Praticado apenas por cadeirantes. Vence aquele que conseguir a maior pontuação ao final de 3 períodos de 3 minutos ou atingir 15 pontos primeiro.
  

FUTEBOL DE CINCO

   Nas Paraolimpíadas, os quatro jogadores de linha são cegos totais ou que têm percepção de luz, mas sem conseguir definir o formato de qualquer objeto. Todos usam uma venda sobre os olhos para garantir igualdade de condições. O goleiro é o único do time que enxerga. A bola tem um guizo, e os atletas são ainda orientados por um guia da comissão técnica, que fica atrás do gol e passa o direcionamento correto para a movimentação e os chutes.

FUTEBOL DE SETE

   Cada time tem sete jogadores (incluindo o goleiro) e cinco reservas. O jogo dura 60 minutos, divididos em dois tempos de 30, com um intervalo de 15 minutos. O campo tem no máximo 75m x 55m, com balizas de 5m x 2m.


GOALBALL

É uma modalidade exclusiva para deficientes visuais, cujo objetivo é acertar o gol adversário e impedir que acertem a sua. Cada equipe é composta por três atletas, que exercem a função de defensores e arremessadores. Todos utilizam vendas durante as partidas e a bola possui um guizo interno. Só é permitido o arremesso rasteiro. As quadras têm a mesma dimensão de uma quadra de vôlei, com 9 metros de largura por 18 de comprimento. Os gols ocupam toda a extensão dos lados e têm 1,2 metros de altura. Os três atletas de cada equipe ficam restritos a uma área de 3 metros à frente da baliza que defendem, de modo que não há qualquer contato entre os oponentes. A duração da partida é de 20 minutos, separada em dois tempos de 10 minutos

HALTEROFILISMO


Disputado apenas por deficientes físicos. A classificação para a modalidade é feita unicamente através do peso e vence quem levantar o maior peso total em cada categoria

HIPISMO


É praticado por atletas com vários tipos de deficiência, sejam motoras, com comprometimento do equilíbrio ou visuais.

JUDÔ
É disputado por deficientes visuais, que são classificados e lutam entre si em três categorias oftalmológicas: B1 (cego), B2 (percepção de vulto) e B3 (definição de imagem).

NATAÇÃO
Podem competir atletas com deficiências física, visual e mental. é dividido por classes funcionais, ou seja, depende do grau de comprometimento do atleta.
   

REMO
Podem participar atletas com amputações, lesão medular, prejuízo neurológico e cegueira. Para todas, o percurso é o mesmo: 1.000m

RUGBY EM CADEIRA DE RODAS
O objetivo é marcar o gol, delimitado por dois cones verticais na linha de fundo da quadra. Entretanto, é preciso que o atleta, segurando a bola, passe a linha de gol adversária com pelo menos duas rodas da cadeira. As partidas são divididas em quatro períodos de oito minutos.

TÊNIS DE MESA
Participam deficientes físicos e mentais. As competições são divididas entre andantes e cadeirantes. As partidas consistem em uma melhor de cinco sets, sendo que cada um deles é disputado até que um dos jogadores atinja 11 pontos.

TÊNIS EM CADEIRA DE RODAS
Esporte para deficientes físicos cadeirantes. (O tênis em cadeira de rodas possui basicamente as mesmas regras do tênis convencional. A grande diferença é que a bola pode quicar duas vezes até a raquetada).

TIRO
Há um sistema de classificação funcional que permite que atletas com diferentes tipos de deficiência possam competir juntos, tanto no individual como por equipes.

TIRO COM ARCO
É disputado por deficientes físicos cadeirantes ou não. E o alvo fica a 70 metros de distância. Vence o atleta que conseguir somar a maior pontuação durante a disputa. Quanto mais próximo o centro do alvo, maior a pontuação

VELA ou IATISMO
É disputado por pessoas com deficiência locomotora ou visual. Ao contrário de esportes que possuem sistema de pontos para avaliar os atletas, o objetivo aqui é obter menos pontos que os concorrentes. Os velejadores disputam nove regatas e somam pontos de acordo com a colocação em cada uma delas. O vencedor conquista um ponto, o segundo fica com dois e assim por diante. Ao final das disputas, o pior resultado é descartado e quem tiver a menor soma de pontos é declarado campeão. O percurso das regatas é demarcado por boias. Essa sinalização é alterada de acordo com as condições atmosféricas do dia de prova.

VÔLEI SENTADO
As dimensões da quadra são menores do que as de uma quadra tradicional, tendo 10m de comprimento por 6m de largura. Há uma divisão de zonas de ataque e defesa. A rede também é mais baixa, no feminino, tem 1,05m de altura; no masculino, 1,15m. Os jogos são disputados em melhor de 5 sets, vencendo a partida quem vencer 3 sets. Lembrando que cada set tem 25 pontos.

TRIATLO
O triatlo paralímpico possui três modalidades; natação de 750 metros, ciclismo de 20 quilômetros e corrida de 5 quilômetros. Os atletas foram divididos em seis eventos de acordo com sua deficiência. Participam atletas com dificuldade de mobilidade, amputados (deficiência física) e deficientes visuais

Veremos a seguir, algumas modalidades paraolímpicas de inverno:

*CURLING EM CADEIRA DE RODAS;
*ESQUI ALPINO
*BIATLO;
*ESQUI CROSS-COUNTRY;
*HÓQUEI SENTADO

O Brasil é uma potência paraolímpica, tendo conseguido seu melhor resultado em Londres (2012), ficando na 7ª posição no geral, com 43 medalhas: 21 de ouro – 14 de prata – 8 de bronze.
No Rio (2016), ficamos na 8ª posição, mas conquistamos o maior número de medalhas em uma mesma olimpíada, 72 medalhas: 14 de ouro, 29 de prata e 29 de bronze.
No geral, o Brasil tem 307 medalhas:88 de ouro, 115 de prata e 104 de bronze.


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